Um improviso no meio do quintal é o que muitas famílias usam como
banheiro na área rural. Moradores de Pindoretama, na região
metropolitana de Fortaleza, não podem pagar uma instalação hidráulica. A
esperança de construir um banheiro surgiu quando eles foram cadastrados
por uma associação não governamental. “Passou uma pessoa, aí eu dei o nome, dei meus documentos e até agora
não recebi”, comentou a agricultora Maria Adriano Ribeiro. “Pediu o nome
da gente, que era para entrega de uns banheiros. Eu dei meu nome, o
resto do pessoal todo deu e foi só isso mesmo”, disse a artesã Maria
Júlia Ferreira Bessa. A Associação Cultural de Pindoretama apresentou à Secretaria das
Cidades do Ceará uma lista com 200 beneficiários e recebeu, em maio do
ano passado, R$ 400 mil por um convênio para instalação dos banheiros. “A entidade apresentou um endereço, um documento formal de Constituição
que a entidade fez junto aos órgãos. Em cima desse parecer é que a
decisão foi tomada para assinar o convênio”, afirmou o ex-secretário das
Cidades, Jurandir Santiago. Mas o endereço apresentado pela associação não existe. A nota fiscal da
construtora é falsa, e os banheiros não foram construídos no prazo.
Depois das denúncias, alguns banheiros começaram a ser construídos na
área rural de Pindoretama, mas em casas de moradores que não constam na
lista de beneficiários do contrato. Matéria completa AQUI.
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