Professores da rede pública estadual estão com braços cruzados em seis
estados, em protesto por melhores condições de trabalho. Em três deles -
Amapá, Rio Grande do Norte e Santa Catarina -, o salário está abaixo do
piso nacional estabelecido pelo Ministério da Educação. Levantamento
feito pelo G1 com governos e sindicatos mostra que
outros 5 estados - Bahia, Ceará, Goiás, Pará e Rio Grande do Sul -
também não atingem o valor.
No Ceará, um professor de nível médio tem salário-base de R$ 739,84
por uma jornada de 40 horas semanais, segundo informações da Secretaria
de Planejamento. De acordo com a coordenadora de gestão de pessoas da
Secretaria de Educação, Marta Emília Silva Vieira, a lei atualmente diz
que o piso é formado por vencimento e gratificações e que os professores
dessa classe recebem R$ 1.025 no total. Em nota, o governo informou que seguirá a decisão do STF assim que o
acórdão for publicado e reajustará o piso para R$ 1.187. “Neste momento,
encontram-se em estudo as propostas para um novo plano de cargos e
carreiras, fundamentado na lei do piso nacional do magistério”, informou
o texto. Segundo o governo, desde 1998 os concursos são realizados apenas para
professores com nível superior e não há mais professores de nível médio
em sala de aula. Os docentes de nível médio são cerca de 150 e estão em
processo de aposentadoria, afirma a secretaria de Educação. Haveria um
“pequeno número” destes professores em funções de apoio, ou seja, fora
de sala de aula. No total, a rede estadual tem 16 mil professores com nível superior em
sala de aula, sendo 70% com especialização. “A remuneração média dos
professores da rede, considerando uma carga de 40 horas semanais, é de
R$ 2.240,30”, afirmou a secretaria de Educação. Sobre a situação dos outros Estados citados, clique AQUI. (G1)
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