22 de mar. de 2011

ALERTA: MUNICÍPIOS BRASILEIROS PODEM ENFRENTAR FALTA DE ÁGUA ATÉ 2015

Um atlas a ser lançado hoje (22) pelo governo federal aponta que mais da metade dos municípios brasileiros pode ter problemas de abastecimento de água até 2015. De acordo com a obra, produzida pela Agência Nacional de Águas, subordinada ao Ministério do Meio Ambiente, 55% dos 5.565 municípios do país podem sofrer desabastecimento nos próximos quatro anos. O número equivale a 73% da demanda de água no país. Ainda de acordo com a publicação, “a maior parte dos problemas de abastecimento urbano no país está relacionada com a capacidade dos sistemas de produção” - 84% das sedes urbanas necessitam investimentos para adequação de seus sistemas produtores de água e 16% apresentam déficits decorrentes dos mananciais utilizados. O atlas usa uma projeção de que o país terá um incremento demográfico de aproximadamente 45 milhões de habitantes entre 2005 e 2025. Isso implica num considerável aumento da demanda de abastecimento urbano, exigindo aportes adicionais de 137 mil litros por segundo de água nesses 20 anos, conclui a ANA. Para contornar essa dificuldade, seriam necessários investimentos de R$ 22,2 bilhões até 2025 na ampliação e adequação de sistemas produtores ou no aproveitamento de novos mananciais, calcula a agência. "A maioria dos municípios brasileiros apresenta algum grau de comprometimento da qualidade das águas dos mananciais, exigindo aportes de investimentos na proteção das captações. Desse modo, foram recomendados  no atlas R$ 47,8 bilhões de investimentos em coleta e tratamento de esgotos nos municípios localizados à montante (rio acima) das captações com indicativos de poluição hídrica", diz o livro. O total de investimentos propostos em ampliação e melhoria dos sistemas de água e esgotos é de R$ 70,0 bilhões. (G1)
TATÁ: Segundo a matéria, um dos fatores que contribuirá para esse enfrentamento de falta de água é o crescimento da população. Então, nada mais bem pensado por nós "reprodutores" da espécie do que manerar no "cuscuz" e, principalmente, usarmos os meios de prevenção da reprodução humana. Claro, a consciência ambiental da sociedade também pesará nessa reversão, além do enfrentamento sério e eficiente por parte do governo federal aliado aos estaduais e municipais.

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