31 de ago. de 2010

QUANDO A "PAPOQUEIRA" VEM DO FOGUETE

O Camocim Online postou hoje (31), às 11h02min, postagem com o título "DO TEMPO DO FOGUETE" fazendo alusão aos foguetes quando são "papocados" em Camocim, da interpretação do povo em relação aos possíveis motivos, dentre eles a "virada" de determinado partido ou personagem político. Por aqui não é diferente, quando o papocado vem dos foguetes a primeira interpretação que vem do comerciante, do motorista, da dona de casa, do agricultor ou de quem quer que seja é esta: "Êita, será quem foi qui rirou?" Ou outra possível interpretação seria o acontecimento de algum festejo local, porém remota, pois dificilmente estes não saibam quando acontecem determinados festejos. Ou: "Alguém chegou de Canidé. Ou abençoado, pagou a promessinha dele!" Enfim, são costumes que são comum de lugarejos que pra melhor definir: são importantes para a continuação da ingenuidade culta, inerente ao povo do interior. Algo necessário para que não fujam de suas raízes, desviando-se para um modernismo que só artificializam sua existência e razão de "ser" em sua plena essência. Não faço aqui apologia ao comodismo, porém defendo os costumes que, na maioria das vezes, vêm do conhecimento popular e senso comum. Mas ao mesmo tempo defendo a "evolução" dos indivíduos no sentido de buscarem, cada vez mais, a razão de suas existências e o desprendimento para uma melhor adaptação com o real e "estranho" ato de viver entre o diferente. Mais uma vez parabéns ao Tadeu Nogueira por trazer, de maneira identificada com seu leitor, o cotidiano de sua cidade, Camocim.

Inspirado em "DO TEMPO DO FOGUETE"

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