26 de jul. de 2010

MINHA DOCE E PRECISA ILUSÃO

Por várias vezes eu já tentei escrever um poema onde eu pudesse decifrar o quanto tem de Deus e o quanto eu preciso admirar Jesus pra escrever tudo que já escrevi, mas não sei! Tantas vezes eu tentei mesmo assim não consegui, por que então não entendem que jamais diria nada se não fossem eles em mim? Ouço tanto sobre Deus que me fazem purificar o espírito, já eu nem mesmo consigo me atrever expor essa emoção. Quero que ela transborde como um rio depois de uma demorada chuva, no entanto meu rio ainda continua seco, sobrevivendo apenas de águas que passam as pressas deixando só a certeza de que sou insignificante demais para o mundo sem as águas que percorrem por mim. Deus faz morada toda vez que minha memória tatua a correnteza que passa a procura de outros mares; não quero portanto que fiques, se és tão maravilhoso a ponto de te tornares eterno apenas numa passagem, não há necessidades para que não vá. Não poderei eu impedir que outras memórias se tornem simbologias de Deus.   

Texto: Fátima Oliveira (Junho de 2010)

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