Após a Guanabara e a Gontijo, a empresa rodoviária Redenção começou a fazer rotas passando por Granja. No entanto, a cidade com seus mais de 150 anos de emancipação e com muitas estradas de saída para lugares turísticos como as praias e a serra da Ibiapaba, ainda não teve uma administração pública que construísse uma rodoviária para abrigar quem embarca e desembarca na cidade, bem como melhorar a infra-estrutura.
A falta de rodoviária na cidade causa um desconforto imenso.
Na época das chuvas o passageiro se molha para entrar e sair do ônibus e a compra das passagens é um fato desagradável.
Quem quer comprar passagem daqui para Fortaleza e se quiser ir na Guanabara, tem que comprar no local que fica na rua Francisco Sousa, esquina (foto acima) com a rua Tiago Ribas, onde era a venda de passagens da Ipu Brasília. Mas se na Guanabara não tiver mais passagem, como sempre ocorre, o cidadão tem que ir na padaria do Ademar (na rua Olavo Oliveira) para obter a passagem e viajar pela empresa Redenção.
Já quem quer viajar para o Piauí ou Maranhão tem que ir no Bar do Kintura, (foto ao lado) que fica próximo à subestação. E na hora do embarque, o passageiro tem que invadir o asfalto movimentado para subir no ônibus, e ficar de olho para um carro não vir e atropelar.
Em Granja passa o ônibus da empresa Gontijo, que faz rota para a serra da Ibiapaba e para Camocim, e que não faz parada em Granja. E se tivesse o terminal rodoviário, a empresa poderia vender seus bilhetes e atender a quem deseja ir para a região da Ibiapaba.
por Francisco Cesar Saldanha
(Parazinet)
Fotos: Tatá/Fagner Cruz
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